É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica.
A insuficiência renal aguda é caracterizada por redução rápida da função dos rins que se mantém por períodos variáveis, resultando na inabilidade de os rins exercerem suas funções básicas. Em muitas ocasiões o paciente necessita ser mantido com tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar. Em outros casos, os rins não tem sua função reestabelecida e o paciente precisa ser mantido em diálise.
Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença. Até que tenham perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase sem sintomas. A partir daí, podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito. Assim, anemia leve, pressão alta, edema (inchaço) dos olhos e pés, mudança nos hábitos de urinar (levantar diversas vezes à noite para urinar) e do aspecto da urina (urina muito clara, sangue na urina, etc). Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10 a 15% da função renal normal, geralmente, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo desses valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou transplante renal.
Muitos são os sinais e sintomas que aparecem quando a pessoa começa a ter problemas renais. Alguns são mais frequentes, embora não sejam necessariamente consequências de problemas renais:
Caso qualquer destes sinais ou sintomas apareça, procure imediatamente um médico de sua confiança.
Diversas são as doenças que levam à insuficiência renal crônica. Tanto no Brasil como no exterior, o diabetes e a hipertensão arterial constituem as principais causas de doença renal crônica. A terceira causa em ordem de frequência, são as chamadas glomerulonefrites.
Como os rins possuem um papel importante no controle da pressão arterial, quando eles não funcionam adequadamente, a pressão arterial pode se elevar anormalmente, o que por sua vez, leva à piora da disfunção renal, fechando assim um ciclo de agressão aos rins. O controle correto da pressão arterial é um dos pontos principais na prevenção da insuficiência renal.
A outra principal causa de doença renal crônica é o diabetes, com um número crescente de casos. Após cerca de 10-15 anos de diabetes diagnosticado e principalmente, mal tratado, alguns pacientes começam a ter problemas renais. As primeiras manifestações são a perda de proteínas na urina (proteinúria), o aparecimento de pressão arterial alta e, mais tarde, o aumento da ureia e da creatinina do sangue.
Elas resultam de uma inflamação crônica dos rins. Depois de algum tempo, se a inflamação não é curada ou controlada, pode haver perda total das funções dos rins. Outras causas de insuficiência renal são: rins policísticos (grandes e numerosos cistos crescem nos rins, destruindo-os), a pielonefrite (infecções urinárias repetidas devido à presença de alterações no trato urinário, pedras, obstruções, etc.) e doenças congênitas (“de nascença”).
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